Passos para configurar uma loja online I: “Como definir o seu negócio”

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Começamos a temporada: Todas as segundas-feiras falaremos sobre os detalhes da abertura de uma loja online. Dos passos a seguir, aos erros a evitar, aspectos básicos como a definição do negócio, pesquisas de mercado, questões jurídicas ou as ferramentas de e-commerce do mercado e a captura de tráfego para a realização da nossa primeira venda.

Capítulo I: Como definir o seu negócio

Para começar, vamos nos concentrar na definição do negócio; o eixo em que nossa loja online deve girar. Até hoje, não existe mais nenhum setor ou produto mágico que nos faça vender como pão quente. Já se foi o tempo em que quase não havia concorrência e era possível vender sem levar em conta o que o próximo estava fazendo ou mesmo o que se fazia fora do nosso país.

Já se foi o tempo em que gigantes como Amazon ou El Corte Inglés deixavam espaço para pequenos e médios varejistas para que eles pudessem encontrar um espaço para se posicionar e vender. Portanto, hoje, a definição de negócio é vital para ter uma boa base sobre a qual construir nossa loja online.

A seguir, comentaremos quais são, em nossa opinião, os cinco pilares básicos na definição de um negócio: conhecer o produto, esquecer modas e produtos efêmeros, recorrência, fazer os números e analisar a concorrência.

  1. 1 Conheça o produto

Como definir o negócio que melhor nos convém? Bem, realmente, não existe fórmula melhor do que outra. O que devemos deixar claro é que qualquer que seja o negócio em que entremos, as coisas vão ser complicadas. Hoje temos concorrência direta e indireta de todos os lados, então uma das coisas que recomendamos é que, pelo menos, o produto seja conhecido com antecedência.

Ou seja, não recomendamos de forma alguma começar a vender um produto que nunca experimentamos ou sobre o qual nada sabemos. Se, por exemplo, temos um hobby como a pesca, podemos sugerir uma loja de cana ou carreto de pesca como uma ideia de negócio.

Outro ponto que deve ser destacado sobre o conhecimento do produto é que, sem ele, você não conseguirá prestar um bom atendimento ao cliente. Pense em como você responderá a certas perguntas dos clientes ou até mesmo o que fará quando encontrar um cliente que conhece o produto melhor do que você.

  1. 2  Esqueça da moda

Vamos tentar pensar a médio e longo prazo e não abrir um negócio porque um produto se tornou moda como, naquela época, eram cigarros eletrônicos ou produtos eróticos ou até lojas “geek” cheias de coisas do Star Wars só porque a Disney trouxe “O Despertar da Força“. Uma loja de pesca, por exemplo, ainda é um nicho, mas podemos garantir que aqueles que se dedicam à pesca como hobby têm mais números de continuar comprando produtos de nós em 10 anos do que qualquer outra moda que possa passar por nós.

  1. 3  Recorrência

Vinculando com o ponto anterior, é a mãe de todas as batalhas no e-commerce: recorrência. Sem recorrência, não há loja online, ou vamos depender muito do volume e o que acontece quando precisamos do volume? Bem, precisaremos de novo tráfego, de novos usuários, o que implica em uma despesa enorme para atrair.

Pelo contrário, fazer com que um cliente (satisfeito) compre de nós novamente é infinitamente mais barato e fácil, por isso estamos interessados ​​em nos concentrar em produtos que têm uma recorrência. Estamos a pensar, por exemplo, em consumíveis, produtos alimentares, molinetes (continuamos com o tema da pesca) ou artigos em que não se compra apenas uma unidade, como vestuário e calçado.

A recorrência é básica e, sem ela, é muito difícil para um projeto de loja online ter futuro a médio / longo prazo.

  1. 4 Faça os números

Outro dos clássicos esquecidos é “fazer os números”. Não estamos falando apenas da margem por produto (obviamente, quanto mais melhor), mas ao considerarmos, desde o início, quanto queremos cobrar por mês. Se não tivermos uma meta para trabalhar, será difícil criar a numerologia necessária para saber se o negócio que vamos criar é lucrativo ou não. Vamos levar em consideração despesas como:

  • Compra de ações
  • Dinheiro perdido em devoluções
  • Custos derivados da atração de tráfego (quanto podemos gastar para a aquisição de um cliente)
  • Custos derivados do desenvolvimento e manutenção da loja
  • Custo do servidor
  • Custos da taxa de freelance
  • Impostos: IVA, imposto de renda pessoal, sobretaxa de equivalência …
  • Custo do armazém onde teremos os produtos
  • Custos de embalagem e embalagem
  • Custos logísticos
  • Custos de agência e advogados
  • Custos do nosso escritório (aluguel, água, luz, gás, internet, telefone …)
  • Etc

Como vocês podem ver, não estamos falando de despesas baixas. Todos influenciam o que gastamos e, portanto, o que ganharemos no final do mês. Com base nisso, devemos fazer os números para saber se seremos ou não lucrativos e, se não, qual será nosso impasse ou equilíbrio em que começaremos a ser.

  1. 5 Analise a competição

Último ponto e não menos essencial, a análise “do que o próximo faz”. Para começar, é importante ser realista. Nosso concorrente não é a Amazon ou o eBay. Podemos nunca ser capazes de competir com eles. Nossa concorrência é quem vende o mesmo produto que nós (ou um produto substituto) e com quem podemos competir no mesmo nível.

Os aspectos essenciais ao analisar nossos concorrentes são:

  • Produtos
  • Preço
  • Distribuição / logística (custos de envio, velocidade de envio)
  • Ações de comunicação
  • Ofertas e descontos
  • Serviço de atenção ao cliente
  • Programas de fidelidade
  • Adaptação da sua loja a diferentes dispositivos
  • Conhecimento e experiência do produto
  • Etc…

Todos esses pontos são os que devemos levar em consideração quando se trata de saber se podemos ou não competir com eles. Por exemplo:

  • Podemos igualar seus preços e ainda ganhar dinheiro?
  • Somos tão bons quanto eles respondendo às perguntas dos clientes?
  • Podemos superar seus custos de envio?
  • Podemos enviar os produtos mais rápido do que eles?
  • Gerenciamos melhor a falta de estoque?
  • Nossa loja é adaptada para dispositivos móveis e a sua não?
  • Nossas ofertas são melhores ou piores?
  • Temos uma proposta de venda única melhor?
  • Nossos principais benefícios são melhores ou piores?

Como você pode ver, podemos nos diferenciar da concorrência de várias maneiras. Claro, sem esquecer que o principal motivador da compra em Espanha continua a ser o preço, por isso já sabemos por onde começar;)

Lemos na segunda-feira no próximo capítulo!

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